sex 15 mar 21H00

TEATRO

FRACASSOS DA CORTE

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AUDITÓRIO ENTRADA GRATUITA | SESSÃO c/ lugares marcados


GÉNERO TEATRO | *DURAÇÃO 75 min | *CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA M/12 (indicativa)


Em pleno século XV, a Princesa Joana de Portugal, herdeira do trono, desafia as expectativas da Corte e do povo ao escolher a vida religiosa em vez do casamento com o Delfim de França.

Senhora de grande fortuna e beleza, Joana prefere cilícios e penitências a ornatos e jóias. A sua profunda devoção leva-a a renunciar ao poder e à riqueza para seguir sua vocação.
O seu irmão, o Príncipe D. João, com 15 anos mas de frágil saúde, e as constantes viagens a África de seu pai, o Rei D. Afonso V, obrigam Joana a estar disponível para assumir a sucessão.
Numa tentativa de a cortejar, o Delfim da França, veste-se de mulher e disfarçado de Camila procura impedir Joana de seguir a vida de religiosa e aceder a casar-se. Mas a sua fé inabalável impede-a de ceder. 

Em 1471, entre intrigas e conflitos, Joana renuncia à regência do reino e segue o seu destino, entrando no Mosteiro de Aveiro. Assistimos assim a uma “Corte que fracassa”, uma vez que não consegue cativar a Princesa, nem sobrepor-se aos desígnios divinos.

Entre princesas e reis, bobos e pretendentes, cortesãs e confidentes, "Fracassos da Corte" é uma história inspiradora sobre fé, coragem e a busca pela felicidade.

Sobre o autor:
Giovanni Maria Muti foi um frade dominicano e dramaturgo italiano. Nasceu em 1649 em Milão e faleceu em 1727 em Roma. Escreveu diversas peças de teatro, principalmente sobre temas religiosos. "Fracassos da Corte" é considerada a sua obra mais importante. Embora originalmente escrita em italiano em 1682, "Fracassos da Corte" ganhou tradução para o português apenas em 2017. A peça destaca-se como um marco histórico, oferecendo um olhar singular sobre a religiosidade e os conflitos sociais da época.

Start-Teatro interpretação


Dramaturgia e encenação: Cláudia Stattmiller; Texto: Giovanni Maria Muti; Tradução: Júlio Franclim; Consultor histórico: António Rebocho Christo; Elenco: Anabela Coelho; António Rato; Bernardo Gonçalves; David Mano; Dina Ribau; João Rodrigues; Nuno Sobral; Raffaella Olivieri; Rita Rato; Tiago Lopes; Apoio à encenação: Rita Camões; Figuração: Vera Medeiros e Alexandra Ranito; Imagem e comunicação: Pedro Ventura; Som e Direção técnica: Hugo Gamelas; Direção de cena: Jorge Batista; Técnico Iluminação: Diogo Marques; Uma produção da Start-teatro e Co-produção da Comissão Cultural da Diocese de Aveiro e Cineteatro de Estarreja


Apoio: Museu de Aveiro/Santa Joana; Museu do Brincar; Efémero – Cta; Palco de Argumentos


Agradecimentos: Jorge Fraga


Levantamento de bilhete obrigatório na bilheteira do Cine-Teatro de Estarreja até 1 hora antes do início do espetáculo | entrada sujeita à lotação da sala