FESTIVAL S.I.R.E.N.E.S [2ª NOITE]

SÁB 04 ABR 21H30

[2ª NOITE]

BUNNYRANCH | OLD JERUSALEM | MAZGANI | JOÃO CORAÇÃO


PASSE GERAL S.I.R.E.N.E.S. | 13€

BILHETE SINGULAR [1DIA] | 8€

BILHETES À VENDA NO LOCAL E NA LOJA DE DISCOS WAH WAH (NO MERCADO NEGRO - AVEIRO)

MÚSICA | M/3

SÁB 04 ABR 21H30
BUNNYRANCH
OLD JERUSALEM
MAZGANI
JOÃO CORAÇÃO

Em 2008 os Bunnyranch lançaram um ou dois álbuns...? Ou será um 2 em 1? Em Abril saiu o lado A, nascido na América. Os Bunnyranch gravaram o lado A deste álbum ao qual deram o título Teach us lord..., nos Hed Studios em Nova York, onde o tempo é uma incógnita e os computadores não fazem milagres, e contaram com a co-produção de Mr. Ivan Julian, o senhor guitarrista de bandas como Richard Hell & the Voidoids, The Clash, The Outsets, Osaka Popstar... ele estava cá no princípio e continua a estar... e de que maneira. O resultado? Não poderia ter sido melhor! Como alguém disse " a razão conduz-se na história".
Quem melhor que este senhor, que às seis da manhã ainda anda aos saltos numa mesa de mistura, para trazer aos Bunnyranch a essência de quase quarenta anos de Rock`n`Roll? Destaca-se também neste lado A, a versão de Zeca do Rock, o tal do primeiro yeah em português, no tema de 1961 Sansão foi Enganado, à qual o próprio respondeu como tendo adorado.
Teach us lord... How to wait até Setembro, altura em que saiu o lado B deste disco, só que desta feita sob o comando britânico de outro senhor que dá pelo nome de Boz Boorer, guitarrista dos Polecats, e actual guitarrista e director musical de Morrissey, o mesmo que fundou a legião dos Cramps em Inglaterra em 1981! Será então um outro lado dos Bunnyranch?
A partir de agora é só aprender a esperar pelo concerto integrado no Sirenes a 4 de Abril de 2009 no Cine-Teatro de Estarreja!

Old Jerusalem – Francisco Silva escolheu o título de uma canção de Will Oldham (Bonnie Prince Billy) como nome para o seu projecto, o que revela instantaneamente a vertente indie do seu trabalho. Ele é o autor das suas músicas, às quais dá a voz e o som da sua guitarra. Ligado à editora Bor Land, Old Jerusalem conta já com três álbuns gravados entre 2003 e 2007. O seu primeiro trabalho foi April, lançado em 2003 e aclamado pela imprensa portuguesa, ao qual se seguiu Twice the Humbling Sun que em 2005 foi considerado o melhor disco do ano pela revista Blitz e pelo jornal Público. The Temple Bell foi o seu último álbum, lançado no ano de 2007 e o qual tem vindo a promover. Old Jerusalem conta também com um vasto número de participações em projectos de referência como é o caso do projecto Alla Polacca para o qual contribui com a música "Geonav" em 2001 ou Metamorphosia, um disco de Kubik que contou também com a voz de Adolfo Luxúria Canibal (Mão Morta). Old Jerusalem foi um dos nomes do cartaz do festival de Paredes de Coura 2004 e um dos artistas convidados no Festival Para Gente Sentada 2005. Este ano participou, a 31 de Maio, no festival Tonalidades, no auditório de Espinho. "Três pistas", um trabalho inserido no programa "Portugália", apresentado por Henrique Amaro (Antena 3), foi outro dos projectos no qual Old Jerusalem marcou a sua presença. Recentemente, o videoclip da música "Her scarf", realizado por Pedro Lino, já transmitido pelo canal de música MTV, foi seleccionado para o festival de cinema "Mediterraneo Film Festival".

O tempo deu a Francisco Silva a capacidade de ser tão interessante ao vivo quanto o é em disco. (…) Old Jerusalem é cada vez mais sinónimo de banda e de bons concertos. E o público tratou de sublinhá-lo sempre que teve hipótese. In Bodyspace
http://www.bodyspace.net/reportagens.php?rep_id=1103 

A uma postura algo introvertida, Francisco Silva responde com canções fartas de um intimismo bruto. Com paixão, melodia e a simplicidade que se lhe reconhece, armado apenas com a sua voz e guitarra - baixo e bateria criam o ambiente envolvente, Francisco Silva ofereceu-nos uma hora de sentimentos fortes; interiores. In blog A Trompa
http://a-trompa.net/concertos/concertosold-jerusalem-no-cartaxo

MazganiMazgani – é o segundo nome de Shahryar, um songwriter que lançou o seu primeiro álbum, Song of the New Heart, em 2007, com treze temas de sua autoria, com a excepção de Song of the Old Mother, com poema de William Butler Yeats, e How Sweet I roam’d from field to field, poema de William Blake, numa celebração da música que nasce da palavra. Em 2005, Mazgani havia sido seleccionado pela prestigiada revista francesa Les Inrockuptibles como um dos novos artistas mais promissores da Europa, numa iniciativa que visa encontrar novos talentos, CQFD (Ceux qu’il faut découvrir). No mesmo ano, vence o festival "Termómetro Unplugged". Em 2007 entra numa nova compilação, com o tema "Bring your love", desta vez a dos Novos Talentos Fnac 2007. Mazgani tem tocado por todo o país, tendo feito as primeiras partes de grandes artistas internacionais como Kurt Wagner (Lambchop), The Editors, The Devastations ou os Spoon, nas maiores salas de espectáculos do país.

"Sabe bem ver um artista começar a dizer «Boa noite, Aula Magna (sempre quis dizer isto)!» e acabar com a Aula Magna rendida." in blog Breviário das Coisas Simples
http://breviariodascoisasbreves.blogspot.com/2008/02/uma-colherada-de-mazgani.html

Este aviso aos distraídos transmuta-se agora, num apelo a todos, em geral - é urgente descobrir este projecto! E numa altura em que as atenções parecem começar a virar-se para Setúbal e para um colectivo chamado Mazgani (e ainda bem!), por força da atenção francesa, é conveniente não ignorar o que estes rapazes andam a fazer. in blog The Laundry Blues
http://laundryblues.blogspot.com/2005/02/aviso-aos-mais-distrados.html

É muito difícil definir a música de João Coração assim como acreditamos ser difícil definir o próprio artista. João Coração é um novo escritor de canções Português e Nº1 - sessão de Cezimbra é o disco com que acaba de se estrear. Perfilha o mesmo bucolismo acústico que noutras paragens e noutros tempos Nick Drake ou Leonard Cohen celebraram. Por cá, no que à música popular Portuguesa diz respeito, suspende-se num tipo de celebração da natureza mais poética das coisas comungada entre gerações por figuras tão distintas como Fausto ou Camané.

Um cálice de vinho de reserva num festival de cerveja!
Rosa Paula

Como se de um jogo se tratasse em que a intuição vale mais do que a razão.(...) E quando o Coração é grande não há mal que venha ao mundo.
Manuel Halpern, (JL - JORNAL DE LETRAS)

João Coração entrega-se a um estilo de canção acústica com iluminuras "bruitistas", nascida da improvável intersecção de um Chet Baker sonâmbulo com um Fausto perdidamente romântico.
João Lisboa, (EXPRESSO)

Com um umbiguismo tolerável e puzzles de poucas palavras sem solução, as trovas de bicho-do-mato de João Coração abraçam elegantemente a forma mais popular da canção portuguesa, em variações que não ficam entre Braga e Nova Iorque, mas sim entre o Minho e o Nevada.
Gonçalo Palma, (COTONETE)

Porra, joão coração no coração
Valter Hugo Mãe, (CASA DE OSSOS)

A música do João Coração vai atrás da voz. Quem o acompanha instrumentalmente sabe que, acima de tocar, cabe-lhe ouvir. Nessa medida, falamos de escutar sopros, algo convenientemente bíblico. A música do Coração parece meiga mas impõe-se. Não sei se o pouco que dormimos, o mal que comemos (o Coração é vegetariano) e o mar que não experimentámos serão perceptíveis ao ouvinte. Sei que esta voz delicada me arrancou à força o décimo quinto disco da FlorCaveira.
Tiago Guillul, (JC Nº1)

Quando entrei na sala, o Samuel Úria, alto e elegante, segurava a Stratocaster. O Tiago Guillul debruçava o seu tacto subtil sobre as teclas do Rhodes.
O Coração sentou-se em frente ao microfone central, pegou na viola e cantou a primeira canção. Era uma das 32 que tinha para nos mostrar. Chamava-se "À Volta Do Rio". Abria assim a sessão de Sesimbra. Por ali passariam o Bernardo Barata dos Feromona, o Lipe dos Pontos Negros, o Guell dos Ninivitas, o Alexandre Mano dos Superego, o José Castro e o Tomás d'Os Quais. Apenas uma coisa se manteria estável. A promessa, em cada canção, de uma nova realidade.
Jorge Cruz, (JC Nº1)

Foi gravado há um ano (em universo acústico gerado por Jorge Cruz, Tiago Guillul e Samuel Úria, entre outros) e viveu desde então como um rumor. Nessa medida, como qualquer memória, deixou-se conquistar pelo tempo (e é quase insuportavelmente poético que termine, a cappella, por entre os silvos do vento). Mas as ideias felizes têm tendência a não se deixar vencer e há as que levam bem mais que doze meses até amadurecer tão bem.
João Santos, (MBARI)


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