FADO EM SI BEMOL

SÁB 29 MAR 21H30

VARIEDADES | 1.ª PLATEIA 12,5€ | 2.ª PLATEIA E BALCÃO 10€

ESPECTÁCULO DE BENEFICIÊNCIA ORGANIZADO PELO ROTARY CLUB DE ESTARREJA, A FAVOR DA CERCIESTA (COOPERATIVA PARA A EDUCAÇÃO E REABILITAÇÃO DE CRIANÇAS INADAPTADAS DE ESTARREJA, C.R.L.)

 

OS NOVOS PARODIANTES (1.ª PARTE)

APRESENTAÇÃO DE VÂNIA (EX. DELIRIUM)

 

www.parodiantes.com

 

www.fadoemsibemol.com

www.myspace.com/fadoemsibemol

Voz: Pedro Matos

Guitarra Portuguesa: Miguel Silva

Guitarra: Paulo Gonçalves

Contrabaixo: Pedro Silva

Percussão: Juca

 

 

...É um jeito de pegar, de encarar...de desfrutar!
A máquina arranca cedo da estação e demora-se o tempo e o que for preciso pela procura do trilho certo, da razão ideal, do porquê da viagem... nunca bastará chegar.

Aos murmúrios, não só os que escutamos, mas aqueles que adivinhamos para lá da multidão, damos-lhes formas diversas e roupas novas para que se sintam em si ou de uma outra forma qualquer... enfim nus, nunca bastará ir.

Depois temos a densa malha de agitação que nos vai na alma e que alimenta a dita máquina, claro, mas isso foi sempre outra história...

Juntam-se neste projecto cinco músicos com formação e experiência muito distintas, do fado ao jazz, procurando encontrar o fio condutor entre estes e outros estilos.

Apresentando-se de forma informal e despretensiosa, diluem-se os formalismos característicos dos diferentes géneros e abre-se a porta a uma fusão, desprendida, da linguagem musical, criando uma sonoridade muito própria.

No repertório encontram-se versões de temas já bem conhecidos do público português com arranjos dentro da sonoridade acima descrita, integrando este projecto no universo da World Music feita em português.

 

“O sabor actual e descomprometido das versões de temas bem portugueses dos Fado em Si Bemol, recupera a guitarra portuguesa para um universo jazzístico e contemporâneo e lança um olhar muito despreocupado sobre o fado. A intenção é louvável e o resultado muito agradável.”

In 1º de Janeiro

 

“Porque a simplicidade, a desinibição, a subtileza e… o humor, que são peças fulcrais deste puzzle musical, que retrata a portugalidade, que nas mãos deste quinteto pode começar no fado, passar pela bossa nova brasileira e terminar numa morna cabo-verdiana, ou vice-versa... Mas (e há sempre um mas) a essência e originalidade do som dos Fado em Si Bemol reside no perfume que o ritmo e excentricidade do jazz coloca nas versões.
E aqui, os instrumentos que compõem o projecto acabam por lhe conferir esta identidade única. Se a guitarra portuguesa de Miguel Silva assume um papel de destaque em toda a sonoridade do grupo, a intricada voz de Pedro Matos, carregada de subtilezas humorísticas (e não só…) conduz a secção rítmica, formada pela guitarra clássica de Paulo Gonçalves, o contrabaixo de Pedro Silva e a percussão de Juca, para devaneios que emprestam à música dos Fado em Si Bemol uma grande originalidade.”

In 1º de Janeiro

 

“E porque este trabalho é uma mistura de temas e de ritmos, será que o Fado em Si Bemol representa "uma forma diferente de sentir o fado ou de ouvir o jazz? "Nem uma coisa nem outra", afirmou peremptório Pedro Matos ao mesmo tempo que explicou que este CD "não é fado, nem jazz, nem bossa nova, nem blues. Juntámos tudo num tacho e foi isto que saiu". E a verdade é que saiu bem.”

Márcia Vara in Póvoa Semanário

“E vão vocês dizer... "Fado oh não!!!". Oh não é para vocês! :P Eu não gosto de fado em geral mas depois de os ouvir na Tenda Jazz da Queima das Fitas do Porto em 2006 fiquei fã. As músicas são excelentes, são simpáticos e ao vivo não há como não gostar. Uma mistura de Fado e Jazz que entra mesmo no ouvido.”

In http://simplesmentepalavras.blogs.sapo.pt

 

“Fado com muito swing, encontro de músicos com raízes diferentes, música do mundo que bebe muito jazz. Como a expressiva voz de Pedro Matos, que corre do fado ao blues. De Coimbra às "Tranças Pretas"E gosta mais do Zé Mário que do Zeca. A guitarra portuguesa de Miguel Silva que maravilhou no "Despertar" de Carlos Paredes, conduziu o concerto e mereceu o Monte Cristo. A guitarra clássica de Paulo Gonçalves, onde a formação erudita e jazz lhe permite ser a ligação do grupo. O encanto do contrabaixo de Pedro Silva. E a percussão, da bateria a uma surpreendente bilha. Este Fado em Si Bemol cativa. Pelo virtuosismo, pela inovação, pelo entusiasmo. Merecem que os portugueses os conheçam. E os portugueses também merecem conhecê-los.”

In http://osprazeresdodiabo.blogspot.com

 

Músicos

 

Paulo Gonçalves - Guitarra Clássica e Guitarra Jazz

Nasceu em 1975

Os primeiros acordes aparecem por volta dos 16 anos e rapidamente surgem os primeiros projectos dentro da música alternativa, actuando em alguns festivais e concursos nacionais. Até então autodidacta, ingressa nos estudos musicais em 1997, no curso de música Silva Monteiro, onde conclui o curso complementar de guitarra em 2002 sob orientação dos Professores Hugo Sanchez e Rui Gama.

Trabalhou também com Leo Brouwer, Eduardo Isaac, José Pina e Carlo Domeniconi.

O Jazz aparece como uma consequência inevitável do estudo da música erudita e o gosto pela música Soul, Blues, Latina, etc.

Com este projecto abrem-se as portas para a familiarização com o Fado e géneros mais tradicionais, tendo assim a oportunidade de explorar, aprender e colorir um projecto novo.

 

Pedro Silva - Contrabaixo

Estudou baixo eléctrico e contrabaixo com o Professor Pedro Barreiros na Escola de Jazz do Porto.

Participou em vários projectos dos mais diversos estilos, da música de expressão portuguesa ao Jazz, passando pelo Funk, Blues e Soul, como por exemplo “Dreamin’Blue”, “Quarteto de Margarida Nilo” e “Onde Jazz Viu”.

Actua regularmente com diversas formações “Jazzísticas” e leva o seu contrabaixo na procura de novos sons através do “Fado em Si Bemol.

Frequenta actualmente o curso superior de contrabaixo na ESMAE-Porto.

 

Miguel Silva - Guitarra Portuguesa

Apesar do gosto pela música se ter manifestado desde muito novo, foi no primeiro ano da faculdade que após ingressar no Orfeão Universitário do Porto começou a tocar guitarra portuguesa no Grupo de Fados do OUP.

Autodidacta na aprendizagem do instrumento, sofreu influências de diversos guitarristas como Carlos Paredes, Artur Paredes e Paquito.

Pertence actualmente a dois grupos de Fados de Coimbra que tocam regularmente a nível nacional e internacional.

Das muitas centenas de espectáculos efectuados salienta-se o IV Festival Internacional de Música Universitária – Belford, França, em Nova York - EUA, em Gent – Bélgica, em Rennes – França, em Cabo-Verde, Varesse – Itália, Corunha – Espanha, Grosshumstad – Alemanha.

Grande entusiasta na procura de novos horizontes para a sua guitarra, estuda harmonia e guitarra clássica com o Professor Paulo Gonçalves, tomando desta forma contacto com outras sonoridades. Explora-as, partilha e inova neste quinteto.

 

Juca - Percussão

Nascido a 13 de Maio de 1984,natural da ilha de São Vicente/Cabo Verde, iniciou a sua carreira como percussionista no grupo de percussão Batucada do Mindelo dirigido pelo músico Mick Lima. Integrou e colaborou com vários grupos de música popular e tradicional cabo-verdiana onde trabalhou com grandes músicos, dos quais se destacam Bau, Vasco Martins, Tito Paris, Gerard Mendes, Mayra Andrade, Grupo Kompass (Grupo que acompanha a Cesária Évora), Lura, Sara Tavares, Tchéka, entre muitos outros.

 Em 2001, na condição de bolseiro da Câmara Municipal do Porto, iniciou os seus estudos musicais na Escola Profissional de Música de Espinho (EPME) no curso de Percussão, sob a orientação dos Professores Joaquim Alves, Pedro Oliveira, Nuno Aroso, Helena Pereira e Rui Sul Gomes.

 Desde 2004 que frequenta a Licenciatura em Instrumento/Percussão na Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo do Porto (ESMAE) com os professores Miquel Bernat e Manuel Campos.

É membro do Drumming - Grupo de Percussão, do quinteto Fado em Si bemol e tem vindo a colaborar com músicos das mais diversas áreas como o Quarteto Vintage (clarinetes), Orquestra Utópica de Lisboa, a cantora Sofia Ribeiro, o pianista Paulo Borges, entre muitos outros.

 

Pedro Matos - Voz

Nasceu no Porto há tempo suficiente para ter juízo…

Iniciou a sua formação musical no Curso de Música Silva Monteiro onde estudou com distinção guitarra clássica, formação musical, análise e técnicas de composição, acústica e práticas de teclado.

Depois de concluído o curso complementar do Conservatório estudou harmonia e canto Jazz com Fátima Serro e Paulo Gomes e posteriormente com Fay Classen na ESMAE.

Integra o grupo de vozes Ensemble Vocal Promusica desde 95, onde conhece e trabalha com o Maestro José Manuel Pinheiro.

Lecciona as disciplinas de guitarra e orquestra no Colégio Luso-Francês, no Porto.

Desde cedo ligado ao mundo da música universitária, é arranjador e ensaiador da Tuna Feminina da ISCAP desde 99 e dos GUETUNOS – Tuna Mista de Enfermagem da Universidade do Porto desde 2002, tendo trabalhado também com a TUNAITE – Tuna Feminina da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto entre 2000 e 2006.

Ainda no mundo das tunas, integra regularmente o júri de inúmeros festuvais pelo país fora, procurando contribuir de forma construtiva e isenta para o seu crescimento enquanto género musical.

A música como linguagem universal, como meio de comunicação por excelência, como veículo incontornável das mais recônditas emoções… é assim que a entende.