BANDA VISCONDE DE SALREU COM TENOR CARLOS GUILHERME E COROS

SÁB 17 MAI 21H30

GRUPO CORAL DE S.MARTINHO DE SALREU
GRUPO CORAL DA ASSOCIAÇÃO CULTURAL DE SALREU
GRUPO CORAL DA SENHORA DO MONTE
ORFEÃO DO PORTO
ORFEÃO DA FOZ DO DOURO
CORAL DA UNIVERSIDADE SÉNIOR DO PORTO

MÚSICA | 10€

Maestro: Afonso Alves 

 

Este é o segundo encontro da Banda Visconde de Salreu com uma das mais prestigiadas vozes portuguesas: o Tenor Carlos Guilherme. Os temas propostos para o espectáculo, distintos do encontro de 2007, também ele realizado no Cine-Teatro de Estarreja, foram  criteriosamente escolhidos para este evento.

A Banda Visconde de Salreu, ao seu melhor nível irá honrar o compromisso de acompanhar um dos nossos melhores Tenores. E ao seu lado estarão também seis Grupos Corais, três da Freguesia de Salreu - e três da Cidade do Porto, que com a sua reconhecida qualidade vão seguramente contribuir para que seja uma magnífica e inesquecível noite. Cerca de 200 pessoas vão estar em palco dirigidas pelo Maestro Afonso Alves.

 

 

BANDA VISCONDE DE SALREU - BREVE HISTORIAL

A BANDA VISCONDE DE SALREU, foi fundada oficialmente em 1 de Outubro de 1925.
Mas o “sonho” de constituir uma banda Filarmónica, começa em finais do Séc.XIX.
Era uma história repetida pelos mais velhos, que no Inverno da vida, a contavam àqueles jovens que dariam vida e expressão ao que hoje somos.
O projecto não teve continuidade mas ficaram as “lembranças e os sonhos” daqueles tempos (aos humildes também é permitido sonhar...), que de coração a cantar, iam entretendo nos arraiais gentes vindas de todos os lugares, levando a sua música e conquistando corações “desprevenidos”. Existe um registo fotográfico dessa época.
Anos mais tarde o sonho tornar-se-ia realidade.
A importância e o respeito que o maior benemérito que o Concelho de Estarreja conheceu e que a freguesia de Salreu viu nascer, foram fundamentais para a escolha do nome: BANDA VISCONDE DE SALREU.
Em dois anos apenas, em Maio de 1927, a Banda apresenta-se em público pela 1ªvez.
Foi seu primeiro Regente Pedro Calado.
Daì em diante não se conheceram limites à criatividade, ao rigor técnico e ao prestígio que souberam granjear e que permanece até aos dias de hoje.
Obteve em 1939 e 1958, primeiros prémios em concursos de Bandas: no Distrito de Aveiro e da Câmara Municipal da Maia respectivamente.
Além das Festas Religiosas, participa todos os anos em Encontros de Bandas de norte a sul do País, tendo já efectuado 3 em Espanha.
Possuiu uma Escola de Música organizada e geradora de novos e talentosos executantes.
È justamente considerada a Escola, ”fonte de vida” e garante de continuidade da Banda.
O ensino é gratuito. Os alunos de ontem são os professores de hoje.
Tem a Banda sede própria, fruto da generosidade de muitos emigrantes, mas a um em especial estará eternamente grata: ao grande mentor e concretizador da obra – ANTÓNIO ZAGALA.
O Estado Português reconheceu a relevância da Instituição, ao atribuir-lhe em 1985 o Estatuto de Utilidade Pública.
Com uma actividade e projectos culturais inovadores e criteriosamente escolhidos, é seu objectivo atingir patamares de qualidade cada vez mais elevados.
E uma larga fatia desse mérito se deve ao compositor e Maestro Afonso Alves que desde Novembro de 2005 é Director Artístico da Banda Visconde de Salreu.

CORAL DE S.MARTINHO DE SALREU, fundado em 1966. Coro litúrgico, da Paróquia de Salreu. Um dos seus fundadores, Doutor Padre Pinho, mantém-se até aos dias de hoje, assumindo a direcção do grupo em todas as suas vertentes.

CORAL DA ASSOCIAÇÃO CULTURAL DE SALREU
, fundado em 1975 por alguns elementos do coro Paroquial, tem actuado um pouco por todo o País e estrangeiro nomeadamente em Espanha, França e Israel. È seu maestro Daniel Sousa.

GRUPO CORAL DA SENHORA DO MONTE, foi fundado oficialmente em 1990. A principal função do coro é a de acompanhar a celebração da Missa na Capela da Senhora do Monte – Salreu. Desde a sua fundação é seu Maestro e “alma” do grupo, o professor e músico António Silva.

ORFEÃO DO PORTO foi fundado em 1910, sendo hoje o mais antigo orfeão do País com actividade ininterrupta. Ao Orfeão do Porto, Instituição de Utilidade Pública, foram já atribuídas diversas distinções honorificas dada a sua valiosa contribuição ao serviço da cultura. É seu Maestro Afonso Alves.

ORFEÃO DA FOZ DO DOURO foi fundado em 1 de Janeiro de 1916. Na sua actividade quase secular, tem um historial rico de actividades e distinções. Mantém-se até aos dias de hoje com a dinâmica que precedeu a sua fundação. É seu Maestro Afonso Alves.

CORAL DA UNIVERSIDADE SÉNIOR, séniores com um coração jovem, que encontram na música e no canto, razões maiores para se manterem em actividade. É dirigido pelo Maestro Afonso Alves.


CARLOS GUILHERME - TENOR
 
Carlos Guilherme nasceu em Lourenço Marques e estudou com Greta Muir na Rodésia (Zimbabwe) - onde fez a sua estreia com a companhia de ópera de Salisbury (Riccardo em Un Ballo in Maschera de Verdi) - vencendo em 1975 o Concurso Internacional de Eisteddfod. Vindo para Portugal em 1976, passou a trabalhar com John Labarge no Conservatório Regional do Algarve.

Tomou-se artista residente do Teatro Nacional de São Carlos  em 1980, fazendo aí a sua estreia como Malcolm, em Macbeth de Verdi, com Renato Bruson. O seu repertório inclui 36 papéis principais em óperas, muitos recitais e concertos por todo o país, colaborando várias vezes com a Fundação Calouste Gulbenkian, o Círculo Portuense de Ópera, o Coral Luisa Todi de Setúbal, a Ópera de Câmara do Real Teatro de Queluz e o Coro da Universidade de Lisboa.

A partir de 1987, Carlos Guilherme tem sido convidado para cantar noutros países, tais como, Estados Unidos, Brasil, Moçambique, Bélgica e Espanha e França. Com a Companhia de Ópera de Câmara de Florença, cantou o papel de Almaviva (O barbeiro de Sevilha) em várias cidades francesas e em Israel onde, a convite da Nova Opera de Telavive, interpretou o papel de Truffaldino (O amor da três laranjas) com grande sucesso.

Em 1993 abriu a Temporada Comemorativa dos 200 anos do Teatro Nacional de São Carlos  cantando Eugène Onegin de Tchaikovsky. Estreou a ópera de Alexandre Delgado O Doido e a Morte em 1994, ano em que Lisboa foi ''Capital Europeia da Cultura''. Em Setembro de 1997 fez a sua estreia no papel de Rodolfo em La Bohème, culminando assim uma profícua colaboração com a Ópera de Câmara do Real Teatro de Queluz. Seguiu depois para Macau onde cantou a parte de tenor na Missa de Santa Cecília de J. Haydn. Em 1999, no Teatro Nacional de São Carlos , estreou-se no papel principal da ópera La Borghesina de Augusto Machado e foi Mercúrio na opereta de Offenbach Orphée aux enfers.

No ano 2000, para além do Stabat Mater de Rossini, em Ponta Delgada - onde no ano anterior havia cantado a Missa de Santa Cecília de Gounod -, interpretou quatro papéis, em outras tantas óperas, sendo de destacar o seu desempenho em The English Cat de H. W. Henze, dando mais de vinte récitas. Em Abril de 2001 estreou-se em Itália, no Teatro Rossini (Lugo), no papel principal da ópera Il Trionfo di Clelia de Gluck.

Ao longo da sua carreira, Carlos Guilherme apresentou-se com as mais importantes orquestras portuguesas e ainda com a Sinfónica Emeritus de São Francisco (Califórnia), a Orquestra de Câmara de Pádua, a Sinfónica de Budapeste, a Filarmónica de Moscovo, a Sinfónica de Israel, a Sinfónica de Xangai e a Orquestra do Teatro Comunale de Bolonha.

Estudou entretanto com Marimi del Pozo e frequentou vários cursos para melhoramento da sua técnica vocal com ilustres professores, nomeadamente, Gino Becchi, Campogalliano, Claude Thiolass e Regina Resnik. Em 1984 foi-lhe atribuído o Prémio Tomas Alcaide.


AFONSO ALVES - MAESTRO

Afonso Manuel Moreira Pereira Alves nasceu em 19 de Agosto de 1959 na freguesia da Foz do Douro, concelho do Porto.

Pertenceu ao corpo docente do Curso de Formação de Sargentos do Exército (especialidade de música) desde 1983 até 1990, dando aulas nas disciplinas de Prática Instrumental, Análise e Técnicas de composição, Acústica, Instrumentação e História da Música.

Desde 1990 tem tido a seu cargo os arranjos, orquestrações e respectiva direcção de orquestra para vários espectáculos e festivais da canção no nosso país.

Em 1989, passa a incluir nos concertos musicais executados em estabelecimentos de ensino pela Banda de Música da Região Militar Norte, a componente didáctica, visando um maior conhecimento por parte dos alunos quer quanto às obras musicais, quer quanto aos instrumentos.

Chefiou a representação musical do Exército no projecto "Vida-Escola", decorrido na cidade de Braga em 1994, onde desenvolveu acções pedagógicas.

Na área da electrónica e dos efeitos audiovisuais, projectou e operou os efeitos especiais para várias obras musicais, das quais se destacam "O Cerco de Wellington" de Beethoven, (Auditório do Fórum da Cidade da Maia), "Os Planetas" de Gustav Holtz, (Teatro Carlos Alberto no Porto), "Miss Saigon" de Schonberg (vários pontos do país) e "1812" de Tchaikovsky (Casa da Música, Porto).

Foi professor na Classe de Saxofone no Instituto Orff do Porto.

Foi professor e director pedagógico da firma "Sinfonia - Instituto de Música Lda." desde 1995 até 1997, tendo neste mesmo ano concluído o Curso de Promoção a Sargento-Chefe (Exército), com a mais alta classificação no ramo musical.

Foi solista em Saxofone, Oboé e Corne-Inglês, nas Bandas de Música do Exército, Governo Militar de Lisboa e Banda de Música da Região Militar Norte, como solista, com o posto de Sargento-Chefe.

Foi director artístico da Banda Marcial da Foz do Douro e Sociedade Musical Banda Alvarense.

Foi o responsável musical pelos projectos integrados no 'Porto 2001-Capital Europeia da Cultura' designados como 'Concertos Gala de S. João' e 'Encontro de Bandas da Cidade do Porto', onde ensaiou e dirigiu uma banda com cento e vinte instrumentistas portugueses e espanhóis numa obra da sua autoria, em sintonia com quadros de fogo de artifício projectados pela Milleniun Pyrotecnics (Londres).

Foi maestro/director do Festival de Música Sénior realizado em Roterdão em 2001, no Grande Auditório Doolen.

Colaborou tecnicamente com vários grupos corais e instrumentais na área da Grande Lisboa, onde desenvolveu acções de formação e direcção, e Grande Porto. Tem vindo a ser convidado a realizar acções de formação em diversas bandas por todo o país, nomeadamente em Lisboa, Porto, Seia, Oliveira de Frades e Pombal.

É colaborador técnico da firma editora livreira "Musicarte", compõe para a firma "Cardoso & Conceição" e para a editora holandesa "Molenaar Edition BV".

É autor, na área coral, de inúmeras composições baseadas em temas regionais destinadas aos Orfeões locais e de harmonizações sobre muitos outros temas.
É compositor, na área instrumental, de inúmeras obras para grandes agrupamentos, e de temas ligeiros para big-bands e orquestras ligeiras. É responsável por trabalhos musicais com fins pedagógicos, também esses editados.

Compôs, a convite da "Besson Brass Instruments" pertencente ao grupo "Boosey & Hawkes", a primeira peça portuguesa de concerto, virtuosa, para bombardino, interpretada por Steven Meed.

Foi convidado pelo grupo de teatro experimental francês "Image Ici" a compor música de cena para a peça teatral "La vie" de Julian Brul.

Deslocou-se em Novembro de 2006 à Holanda, como maestro convidado, a convite da editora "Molenaar Edition BV" e das bandas Nieuw Leven Vianen e Zaandijks.

Orienta a Classe de Formação Musical e Técnica Coral na Universidade Sénior da Foz do Douro.

É director artístico do Orfeão da Foz do Douro, Coral Scola Cantorum, Grupo Coral da Universidade Sénior, Orfeão do Porto, Banda Fórum e Banda Visconde de Salreu.